Todos deveriam estar lá com a mesma finalidade..... Gente, ando com tanto medo deste atual governo referente aos animais e causas ambientais que ninguém imagina
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Presidente da Reprass explica que audiência pública solicitará o cancelamento de Instrução Normativa de 2019
Lideranças de organizações de proteção animal de todo o Brasil se preparam para uma audiência pública, que será realizada em Brasília e terá como principal debate a Instrução Normativa de número 12 do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O Vale do Taquari estará representado pelo presidente da Rede de Proteção Ambiental e Animais (Reprass), o teutoniense Vladimir da Silva.
A audiência pública quer convocar o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o presidente o Ibama, Eduardo Fortunato Bim, para discutir as alterações feitas neste ano na Instrução Normativa de 2013. Para o presidente da Reprass, o problema é a liberação do uso de cães de agarre, que até então não era permitida. "A caça do javali é realizada de duas formas, pelo caçador autorizado portador do Certificado de Registro (CR) e com licença de manejo de fauna exótica e com o cão achador, que é aquele cachorro que eles largam no mato e ele só vai achar o javali, mas não vai avançar, vai latir até o caçador chegar e abater", explica.
Já os cães de agarre, conforme Silva, procuram o javali e o mordem até a chegada do caçador. Para ele, mesmo sendo a favor do abate de javali, a liberação com cão de agarre representa um retrocesso."Essa audiência pública vem para mostrar que o cão de agarre não deve ser liberado e que a normativa de 2019 deve ser cancelada para não aumentar ainda mais o índice de maus-tratos de animais", afirma o presidente da Reprass.
Vladimir da Silva afirma que incitar dois animais para briga já aponta uma irregularidade. "Maus-tratos não é só caracterizado em bater no animal. Maus-tratos é a forma que se conduz ele no dia a dia. Então se pegar um cachorro, que é um animal doméstico no Brasil, e incitar a luta dele com outro animal e ao mesmo tempo causar um estresse no javali, já se está cometendo o crime de maus-tratos", enfatiza.
Uso de cães
Um controlador do Vale do Taquari e que possui Certificado de Registro (CR) para controle da espécie invasora explica que hoje há técnicas e coletes com material balístico que evitam as lesões. "Se uma bala não fura, um dente de um javali não vai furar", comenta o homem que prefere não se identificar. Ele explica que, embora exista outras maneiras de abate, sem o uso do cachorro é difícil chegar até o javali, devido à inteligência do animal.
"Quando ele é muito escorraçado por donos de fazenda, peões ou outros animais, não se consegue chegar nele sem ajuda do cachorro, porque ele se tranca dentro de um mato e se não tiver o cão de agarre, o controlador não chega nele." Ainda de acordo com o controlador que costuma utilizar quatro cães em suas saídas, após o abate é coletada amostra de sangue, que vai para análise devido à preocupação com a possível transmissão de doenças. "O abate é feito da maneira mais rápida possível, para não haver sofrimento.
A gente entrega a amostra de sangue para a inspetoria veterinária e eles encaminham para o laboratório do Estado, pois já foi detectado leptospirose nesses animais e há uma preocupação muito grande com a febre aftosa", explica.
De acordo com o artigo segundo da Instrução Normativa de número 12 do Ibama, admite-se o uso de cães na atividade de controle e é vedada a prática de quaisquer maus-tratos. "Devendo o abate ser de forma rápida, sem que provoque o sofrimento desnecessários aos animais", diz o documento. Além disso, os cães de agarre devem portar colete peitoral com identificação vinculada ao responsável e o dono deverá portar atestado de saúde dos animais emitido por médico veterinário e a carteira de vacinação devidamente atualizada.
Controle de javalis
A técnica ambiental da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema/RS), Caroline Araujo Dal Bosco, explica que a normativa publicada em 2013 considera os javalis-europeus (Sus scrofa) como animais exóticos invasores e nocivos às espécies silvestres nativas, aos seres humanos, ao meio ambiente, à agricultura, à pecuária e à saúde pública.
Desde então, é autorizado o controle populacional do javali vivendo em liberdade em todo o território nacional. Além disso, a criação de javali no Rio Grande do Sul está proibida.
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Presidente da Reprass explica que audiência pública solicitará o cancelamento de Instrução Normativa de 2019
Lideranças de organizações de proteção animal de todo o Brasil se preparam para uma audiência pública, que será realizada em Brasília e terá como principal debate a Instrução Normativa de número 12 do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O Vale do Taquari estará representado pelo presidente da Rede de Proteção Ambiental e Animais (Reprass), o teutoniense Vladimir da Silva.
A audiência pública quer convocar o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e o presidente o Ibama, Eduardo Fortunato Bim, para discutir as alterações feitas neste ano na Instrução Normativa de 2013. Para o presidente da Reprass, o problema é a liberação do uso de cães de agarre, que até então não era permitida. "A caça do javali é realizada de duas formas, pelo caçador autorizado portador do Certificado de Registro (CR) e com licença de manejo de fauna exótica e com o cão achador, que é aquele cachorro que eles largam no mato e ele só vai achar o javali, mas não vai avançar, vai latir até o caçador chegar e abater", explica.
Já os cães de agarre, conforme Silva, procuram o javali e o mordem até a chegada do caçador. Para ele, mesmo sendo a favor do abate de javali, a liberação com cão de agarre representa um retrocesso."Essa audiência pública vem para mostrar que o cão de agarre não deve ser liberado e que a normativa de 2019 deve ser cancelada para não aumentar ainda mais o índice de maus-tratos de animais", afirma o presidente da Reprass.
Vladimir da Silva afirma que incitar dois animais para briga já aponta uma irregularidade. "Maus-tratos não é só caracterizado em bater no animal. Maus-tratos é a forma que se conduz ele no dia a dia. Então se pegar um cachorro, que é um animal doméstico no Brasil, e incitar a luta dele com outro animal e ao mesmo tempo causar um estresse no javali, já se está cometendo o crime de maus-tratos", enfatiza.
Uso de cães
Um controlador do Vale do Taquari e que possui Certificado de Registro (CR) para controle da espécie invasora explica que hoje há técnicas e coletes com material balístico que evitam as lesões. "Se uma bala não fura, um dente de um javali não vai furar", comenta o homem que prefere não se identificar. Ele explica que, embora exista outras maneiras de abate, sem o uso do cachorro é difícil chegar até o javali, devido à inteligência do animal.
"Quando ele é muito escorraçado por donos de fazenda, peões ou outros animais, não se consegue chegar nele sem ajuda do cachorro, porque ele se tranca dentro de um mato e se não tiver o cão de agarre, o controlador não chega nele." Ainda de acordo com o controlador que costuma utilizar quatro cães em suas saídas, após o abate é coletada amostra de sangue, que vai para análise devido à preocupação com a possível transmissão de doenças. "O abate é feito da maneira mais rápida possível, para não haver sofrimento.
A gente entrega a amostra de sangue para a inspetoria veterinária e eles encaminham para o laboratório do Estado, pois já foi detectado leptospirose nesses animais e há uma preocupação muito grande com a febre aftosa", explica.
De acordo com o artigo segundo da Instrução Normativa de número 12 do Ibama, admite-se o uso de cães na atividade de controle e é vedada a prática de quaisquer maus-tratos. "Devendo o abate ser de forma rápida, sem que provoque o sofrimento desnecessários aos animais", diz o documento. Além disso, os cães de agarre devem portar colete peitoral com identificação vinculada ao responsável e o dono deverá portar atestado de saúde dos animais emitido por médico veterinário e a carteira de vacinação devidamente atualizada.
Controle de javalis
A técnica ambiental da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema/RS), Caroline Araujo Dal Bosco, explica que a normativa publicada em 2013 considera os javalis-europeus (Sus scrofa) como animais exóticos invasores e nocivos às espécies silvestres nativas, aos seres humanos, ao meio ambiente, à agricultura, à pecuária e à saúde pública.
Desde então, é autorizado o controle populacional do javali vivendo em liberdade em todo o território nacional. Além disso, a criação de javali no Rio Grande do Sul está proibida.
FONTE: informativo
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SAIBA MAIS:
Projeto susta norma ambiental que institui sistema para manejo de javalis
Desculpe minha ignorancia mas para os animais ,o planeta nao existe fronteiras... quando eles passam por um lugar , nao sabem que se passarem por esta divisa sera considerado um invasor e portanto passivel de ser morto , ai ,toda forma de crueldade se totma "justificavel"até quando?
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirO retrocesso no país ataca de todos os lados mas os animais novamente continuam os maiores perdedores. Estes tarados por violência fazem e usam todos os falsos argumentos como justificativa para o que mais gostam de fazer: matar! E não importa a espécie, pois antes os alvos eram as capivaras, dai enjoaram o sabor da carne e partiram para trazer javalis do outro lado do oceano. Embora haja a tola proibição de permitir reprodução da espécie, o Estado sabe que javalis estão procriando incontrolavelmente com a ajuda dos mesmos bestas que querem mata-los e não tem colhões para faze-lo sozinhos.
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